A Muralha da Vila

Saudações completamente alvinegras com cheiro de mar.

Primeiramente gostaria de mandar uma session de palmas, um tanto quanto atrasadas, mas total de coração para as meninas, pelo belo futebol apresentado no domingo...(climinha pã pra dar aquele duplo sentido na parada).

Conquistar duas Libertadores consecutivas é um feito de muito orgulho! Coisa que time ai não conseguiu UMA VEZ SEQUER em 100 anos de história! * Cof-cof...pega-essa-gambazada...Cof-cof *.

Agora sim. Podemos desenrolar essa fitaê.

Estava eu mais meu brother (de laço sanguíneo memo) chegando a nossa bela Santos, quando nos deparamos com o carro do ex e oficial Cabeça de Sonho de Valsa da Vila Belmiro: Domingos. Entramos em estado de graça ao observar tamanha...é....como posso dizer...é...MONSTRUOZIDADE que estava de piloto naquela bela nave.

Ficamos relembrando grandes momentos de sua passagem pela Vila, coisas como os palavrões ao pé do ouvido do maloqueiro Souza que lhe rendeu a rasteirinha Mortal Kombat, arrancar com a sutileza de um rinoceronte o dente do Kchaça Pereira durante um treino e, como não podemos esquecer, da delicadeza de um Silvassauro que deixou o goleiro Rafael de perna quebrada e Luxa tão furioso que no ato mandou o Santos espirrar o cara pro Parque dos Dinossauros / Portuguesa.

O encontro com o Sonho de Valsa me fez pensar como teria sido o time se Rafael fosse titular desde que a história de amor entre Fábio Costa e o Peixe, chegou ao fim.

No ano passado, Felipe segurou a bronca pro Peixe, ajudou o time num momento importante e esse ano colheu os frutos conquistando o campeonato paulista. Mas aqui entre nós...na humilda...nunca me passou segurança. Papo sério.

O que dizer da final do Paulista? Aquele sufoco fora da realidade com direto a bola na trave as 40 e tralalá, judiou até o mais forte dos corações Santásticos.

Rafael entrou no time em um momento em que já não estávamos mais apreciando tomar susto todo jogo com as saídas de Felipe à procura de borboletas nas cobranças de escanteio, ou até as não saídas do gol quando o atacante vinha embalado na corrida. Aaaaai se fosse o Fabio Costa e suas pernas de foice...

Rafael chegou, fechou na moralzinha, passou os primeiros jogos sem tomar gol, mostrou confiança e por lá ficou, fazendo até sumir da cabeça da diretoria que precisávamos de um novo ídolo pra camisa 1.

Hoje o moleque tá ai, firmão, invicto nas bolas paradas e cheio de estilo pra atordoar a mente dos adversários nas cobrança de penalidade máxima. Tem feito boas atuações e passa confiança pra rapaziada dentro de campo, dá pra sentir isso.

Já está na hora de consolidarmos um novo ídolo na camisa 1 da Vila Belmiro. Se somos os feras na criação de novos talentos com os pés, qual o problema de criar um fera cheio de habilidade com as mãos também? Tu não concorda?

Ae tiazinhas da cozinha, reforça o mingau desse moleque-fera aê! Vamos construir a mais nova Muralha da Vila!