sábado, 2 de outubro de 2010

Clássico com cara de clássico

Foto: globoesporte.com
>)))º> Olá amigos do Bloglorioso!


Neste sábado que antecede as eleições em todo o país, Santos e Palmeiras fizeram um clássico como outro qualquer: parelho, disputado, truncado, com muitas faltas e números iguais nos noventa minutos de futebol. Mais faltas do que futebol, diga-se de passagem.

Com as primeiras oportunidades criadas, o Peixe começou melhor o jogo dando a impressão de que o santista sairia da Vila Belmiro debaixo de chuva e sorriso no rosto. Léo era bastante acionado no lado esquerdo, enquanto a movimentação de Neymar preocupada Felipão.

Cauteloso e preocupado em perder o meio de campo, o técnico interino, Marcelo, escalou o Santos no 4-4-2 com Pará na lateral, Danilo no meio e apenas Neymar e Marcel na frente. Mas nem sempre cautela é sinônimo de eficiência.

Marquinhos, que vinha não tendo boas atuações devido a responsabilidade de criação com a ausência de Ganso e o peso da camisa 10 alvinegra, saiu de campo precocemente lesionado, aparentemente com estiramento na coxa esquerda, dando lugar a Alan Patrick.

Porém, com um time mais leve, na primeira oportunidade de gol do Palmeiras, em jogada bem trabalhada por Valdívia, Kléber abriu o placar.

A partir daí, o Palmeiras ganhou confiança, o meio de campo, manteve posse de bola e dominou o jogo até o final do primeiro tempo.

No intervalo, antes de voltar a campo, Marcelo optou pelo 4-3-3 que goleou o Cruzeiro em Barueri e trocou Pará, que já tinha cartão amarelo e estava perdidinho em campo, por Zé Eduardo. Com isso, Danilo virou lateral e o Santos voltou a ter três atacantes.

Não tem jeito, o DNA do Santos, com Pelé ou sem Pelé, com Ganso ou sem Ganso, é ser ofensivo. Ou seja, podemos até perder, mas jamais de uma forma covarde. Nenhum santista aceita isso.

Pelo que percebi, Arouca e Brum foram orientados a dar aquela grudada em Valdívia. Tanto que, no segundo tempo, o chileno sorridente não fez mais nada e só deu Santos. Ah, fez sim, um pisão em Roberto Brum e cara de sonso mostrando aqueles dentes equinos.

O gol era uma questão de tempo e, Alan Patrick, que não é assim um Ganso, mas dribla e é muito mais técnico que Marquinhos, fez bela jogada pela esquerda, cortou dois zagueiros e foi premiado com um daqueles gols c... Santos 1, Palmeiras 1, graças ao pé do beque que tentou tirar e mandou a bola pra dentro.

Neymar, pra variar, apanhou bastante e teve compartamento exemplar. Mas até quando? Até quando irão fazer transfusão de sangue de barata no garoto? Tudo bem que em um lance e outro ele cava, simula, mas isso faz parte do futebol, pancadaria é no UFC.

Durval foi um Leão. Defendia e atacava com a mesma vitalidade. Fez grande jogada na esquerda que me fez lembrar as subidas insanas do zagueiro Lúcio.

Pará tá triste, viu? Não sei o que acontece. Não marca ninguém como sempre e não joga mais o suficiente como no primeiro semestre. Perdido em campo, tentou parar o adversário na base dos tapas e puxões, que se eu fosse o árbitro colocava pra rua.

O Palmeiras ficou na dele, não arriscou nada diferente taticamente e parece q estava satisfeito com o empate, mesmo vindo de um retrospecto favorável em jogos fora de casa.

O Peixe até tentou virar, mas parou na falta de qualidade técnica do time. Pois Neymar desequilibra, mas não pode resolver o jogo sozinho.

Ah... Que falta faz o Ganso.



Um comentário:

Bruno Cavalcanti Magliari disse...

McFly, o Pará tinha um 'padrinho' dentro do Santos que se chama Dorival Junior! Não é possível que alguém veja este cidadão jogando bola e pense que é um bom atleta.

Esse cara não fica nem no banco do meu timeco aqui do bairro.
E sem cornetar, mas já cornetando. E o planejamento pra Libertadores 2011? É contratar jovens promessas vindas do Nordeste? Estamos ferrados se continuar nesse 'pé'.

Valeu McFly, e parabpens pela volta ao Blogorioso. Estamos com vc!

Vai pra cima deles, Santos!