Ontem, na Arena da Baixada, o resultado foi normal. Perder para o CAP, lá, é um resultado absolutamente dentro da normalidade e da história dos confrontos entre Santos e Atlético Paranaense. Mas, em contrapartida, também não seria anormal ver uma vitória santista, como por pouco não aconteceu.
Agora, além do gramado em ótimas condições para a pratica de motocross, o Santos carece de opções. Ou melhor, Muricy olha para o banco e vê Possebom com aquela cara de “Ah, se meu desarme, chute, lançamento, carrinho, cobertura e passe fossem bons...” – Pode ter certeza, Muricy não gosta de jogar tão exposto, mas no momento não há muito o que fazer.
Adriano faz falta. Isso é fato. É ele quem dá cobertura e proteção a defesa. É ele quem carrega o piano enquanto Arouca se manda pra frente. Arouca não é primeiro volante, mas na necessidade só temos ele pra tal função.
Além disso, parece que a ressaca da Libertadores ainda não está totalmente curada e a maioria não consegue sintonizar 100% no Brasileirão. Digo isso, pois até quem vinha muito bem começou a falhar. Ontem, Rafael teve uns minutos de Fábio Costa - e já havia tido contra o Flamengo no meio de semana – e ficou indeciso nas saídas do gol. Bola na pequena área é tua, meu filho! Arranca a cabeça de meia dúzia, mas saia do gol.
Também contra o Flamengo, Elano saiu reclamando de vaias e expondo problemas pessoais. Mas, ontem, um levantamento na área de letra e totalmente desnecessário, lhe tirou a razão e irritou ainda mais a torcida – Sinceramente, acho até falta de respeito conosco e com o clube, pois naquele momento o Santos perdia o jogo, e a fase que Elano vive todos nós sabemos.
Enfim, o resultado de ontem foi normal, mas acho que está na hora de ter um pouco de atenção com o Brasileiro. Pois além de longo, ele também é perigoso.
Melhores momentos: Atlético PR 3 x 2 Santos
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