>)))º> Por Ademir Quintino*
No clássico da Vila Belmiro ficou tudo igual. Santos e São Paulo empataram em 1 a 1 neste domingo (28). Conforme este repórter bancou sozinho desde sexta-feira (26), nem Elano, nem Arouca atuaram na partida. Ambos devem desfalcar o Santos nas próximas rodadas da competição. Conversei com Arouca no intervalo da partida. Nesta segunda-feira (29), ele realiza outro exame para saber o grau da contusão muscular.
Há aquela minoria que desdenhou da informação dada por este jornalista em primeiríssima mão sobre as ausências de Arouca e Elano, assim como na semana passada, quando afirmei também sozinho, que Adriano seria o lateral, apenas um recado: “Eu não brinco com informação“.
Os quase 13 mil pagantes que compareceram ao Estádio Urbano Caldeira, puderam assistir um Tricolor paulista que jogou com um jogador há menos 2/3 da partida (Carlinhos Paraíba foi expulso ainda na primeira etapa), mas foi competente em barrar o ataque do time de Muricy Ramalho.
Sem Elano e principalmente sem Arouca, o Santos perdeu qualidade no passe no meio de campo. Após a expulsão de Carlinhos Paraíba, Muricy Ramalho sacou Adriano que ficou sem função e empurrou Felipe Anderson, nas costas de Juan do lado direito do ataque. Quando o final do primeiro tempo se aproximava, Lucas justamente no espaço que tinha no meio campo, driblou Durval, embalou e passou por Dracena até chutar para o gol e abrir o placar aos 45 minutos do primeiro tempo. O talento do meia-atacante são-paulino superava a marcação de um jogo que até então, de pouca criatividade.
Na segunda etapa, o Santos chegou a ficar num 4-2-4, após a entrada de Kardec, na vaga de Pará que novamente fez uma partida apenas discreta, e o centroavante que fez sucesso no Vasco/RJ, mais uma vez botou fogo na partida. Ele foi o protagonista do belo gol de empate santista, ao fazer o pivô e rolar a bola para o meia PH Ganso, que mandou uma bala no fundo da rede de Rogério Ceni.
O gênio Neymar, implacavelmente marcado por Piris, só levou a melhor no final da partida quando finalmente o jogador levou o cartão amarelo. Não é à toa, que o paraguaio é considerado o melhor marcador da América do Sul.
Valeu pelo empenho, mas pelo volume de jogo, o fato de jogar em casa, e boa parte com um jogador a mais, o Santos deixou escapar dois pontos. O Time está novamente focado, mas a falta de repetição de uma mesma equipe na sequência da competição tem atrapalhado Muricy Ramalho. Ele mesmo me respondeu, em entrevista coletiva, que durante a campanha vitória da Libertadores de 2011, a equipe pouco perdeu jogadores durante a competição e isto ajudou muito.
O melhor da partida em minha opinião foi o jovem zagueiro do São Paulo João Felipe. Muito bom na bola aérea e antecipa bem. Pelo Santos, o goleiro Rafael demonstrou ter retornado a boa forma. Fez duas belas defesas quando a partida estava 1 a 0 para o time da capital.
Na próxima quarta-feira (30), o Peixe vai até o Rio Grande do Sul, enfrentar o Internacional às 21h50, com cobertura da TUPI, a única emissora da capital a transmitir todos os jogos do Santos, com este que vos escreve nas reportagens.
*Ademir Quintino é jornalista, radialista, Assessor de Imprensa, repórter da Rádio Tupi de São Paulo (1.150 AM) - única emissora da capital a acompanhar todos os jogos do Peixe. É associado e apaixonado pelo Alvinegro mais famoso do mundo e colaborador do Bloglorioso.
Melhores momentos: Santos 1 x 1 São Paulo
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