Chegou o dia

>)))º> Olá amigos do Bloglorioso!

No início da temporada, me lembro que a grande dúvida que pairava no ar era: será que o Santos de 2011 conseguirá manter a rotina de conquistas de 2010?

Alguns se foram, outros chegaram. E, aos trancos e barrancos, entre Marcelo Martelotte e Adílson Batista, a incerteza era o único titular em nosso time.

Adílson não foi mal. Mas diante as condições e a falta de postura da equipe na primeira fase da Libertadores, todo trabalho feito na Copa do Brasil e a conquista da tão sonhada vaga, não poderiam ser desperdiçados.

Muricy chegou. E com ele a desconfiança de parte da torcida por jamais ter conquistado o título da América. Mas Muricy tinha a confiança do presidente Luis Álvaro. Um namoro antigo que chegou a seu primeiro encontro.

Com seu discurso workaholic, Muricy acertou o sistema defensivo. Extraiu o melhor de Durval, Dracena e, principalmente, o prata da casa, Adriano. Sacrificou Zé Eduardo com algo que não está acostumado a fazer, pois com Muricy a defesa começa no ataque.

O time ganhou força, organização tática e, principalmente, espírito de Libertadores.

Sem Ganso, Neymar teve de assumir a responsabilidade. E mais uma vez o garoto provou ser um craque diferenciado, sendo sempre decisivo na maioria das partidas.

Mesmo estando entre os últimos classificados em ambos os torneios do primeiro semestre, o Santos chegou. Foi bicampeão paulista, sobre o Corinthians, e, hoje, logo mais, disputa o maior título do futebol do continente.

O Santos de 2011 não dá espetáculos como o de 2010. Mas está prestes a ir mais longe do que aquele time que encantou o Brasil.

As ruas estão pintadas de branco, as bandeiras tremulam sobre as janelas, e a nação santista veste o manto sagrado.

Estamos muito próximos de fazer história. Torça, cante, empurre o Santos os 90 minutos. No Pacaembu, na Vila, no bar da esquina ou no sofá da sua casa. Mesmo distante, o importante é torcer com a alma.

#VamosSerTriSantos!

Foto: globoesporte.com