Quatro jogos sem vitória

>)))º> Por Ademir Quintino*

Se eu perguntar ao torcedor santista, qual foi a última vitória do seu time, será que ele lembra? Pois nas últimas quatro partidas, foram apenas três empates (dois na Libertadores) e uma derrota no clássico contra o Corinthians. Nesta quarta-feira (2) a equipe dirigida pelo interino Marcelo Martelotte frustou o mais apaixonado alvinegro, após um empate com sabor de derrota por 1 a 1 contra o Cerro Porteño na Vila Belmiro.

O resultado deixou o Santos na terceira colocação do grupo 5 com apenas 2 pontos em dois jogos, atrás do Cerro que agora tem 4 pontos, do Colo- Colo, adversário do dia 16 em Santiago (CHI), no Estádio David Arellano, tem três e a frente apenas do Deportivo Tachira da Venezuela que tem 1 pontoApós o empate na estreia da competição, frente ao Deportivo Táchira, na Venezuela, o Peixe voltou a decepcionar, desta vez diante da sua torcida.

O Santos, mesmo sem Adilson (vamos dar um desconto que é a primeira partida sem o ex-treinador), não conseguiu jogar. Faltou criatividade no time da Vila. No 1º tempo o goleiro do Cerro pegou uma única vez apenas na bola, pois o time do santos não o incomodou.

Na 2 ª etapa a equipe veio um pouco melhor e Elano de pênalti sofrido por Zé Love, após passe de Diogo, marcou o 1º gol do Glorioso na Libertadores 2011, mas nos acréscimos o capitão Edu Dracena, jogador experiente cometeu um pênalti infantil cobado perfeitamente por Nanni que empatou a partida aos 47 minutos.

Conversei com Edu Dracena após a partida e ele disse: “A responsabilidade por esse empate é minha” , afirmou.

Acho que o Santos necessita urgente de um técnico que dê um choque nesses atletas. Pela 1a. vez vou escrever meu preferido para ser o treinador do time. Quero deixar claro que não é porquê me dou bem com ele, e trata-se de um dos meu ídolos. Estou escrevendo de Zico, o eterno “galinho de Quintino”. Apesar da falta de identidade com o clube, tem um perfil de treinar equipes ofensivas e precisa apagar a imagem arranhada como dirigente na sua passagem pelo Flamengo. Creio que é um casamento que pode juntar a fome com a vontade de comer.

DUNGA exclusivo

Na tarde desta quarta-feira (2), o ex-técnico da Seleção Brasileira, após muita insistência, atendeu (por telefone) este jornalista e concedeu uma breve entrevista.

O treinador negou categoricamente que tenha recebido convite para treinar o Santos e tão pouco que seu empresário, o italiano Antônio Caliendo que vive em Monte Carlo em Mônaco na França, tenha oferecido seus serviços ao clube da Vila Belmiro, onde foi ex-volante do clube, campeão do 1º turno do Paulistão de 1986: “Eu não quero trabalhar no Brasil agora. O Santos, clube que eu gosto muito não procurou nem a mim nem meu empresário” disse. O capitão da Tetra nos E.U.A em 1994 disse mais: “Não sei de onde saem estas notícias de que eu fui procurado ou me ofereceram ao Santos. Isto não tem cabimento nenhum. Meu empresário (Caliendo) sequer foi ouvido por algum repórter” afirmou, com o tom de voz já um pouco irritado.

Dunga revelou que não pretende trabalhar nos próximos anos no Brasil (onde deixou no ar, sem afirmar, que a imprensa o odeia): “Estou preocupado com meu pai que está com mal de alzhaimer. Só quero voltar a trabalhar no segundo semestre e no exterior. Por enquanto, aqui eu não trabalho” disse com exclusividade ao blog.

Tiro no pé

Parabéns aos inteligentes e iluminados que colocaram os valores dos ingressos aos não sócios a R$ 100,00, o preço mais barato. Com isso apenas 6.735 pagantes proporcionando apenas R$ 475.300,00 . Vão alegar a chuva, a desconfiança com o time e o televisionamento da emissora local para a baixada, mas tenho convicção de que os preços exagerados fizeram com que fosse um dos menores públicos da história do clube, como mandante nesta competição

*Ademir Quintino é jornalista, radialista, Assessor de Imprensa do jovem @JEANCHERA, repórter da Rádio Tupi de São Paulo (1.150 AM) - única emissora da capital a acompanhar todos os jogos do Peixe. É associado do Alvinegro mais famoso do mundo e colaborador do Bloglorioso.