No próximo dia 25 (segunda-feira), o Conselho Deliberativo do Santos se reúne, mas o assunto principal deverá ser a votação da reforma estatutária do clube, que prevê a criação do "conselho de administração" composto por nove membros, sendo um presidente, um vice-presidente e sete conselheiros. O novo estatuto que deve ser votado em novembro, acaba com o regime presidencialista no clube. Este colegiado de nove conselheiros é quem tomará as decisões, incluindo contratações de jogadores.
O presidente e o vice continuarão a existir, porém todas as decisões serão aprovadas com maioria de votos em reuniões que tenham a maioria simples, ou seja, pelo menos cinco votos. Se os nove membros estiverem presentes em uma votação, uma decisão somente será aprovada com a anuência de cinco dos integrantes. Em caso de empate, o presidente tem voto de minerva.
Celso Gióia, gerente jurídico-adjunto do Santos classifica como "um tipo de sistema parlamentarista, mais democrático. Acho que será o primeiro clube a adotá-lo", disse.
A nova formatação tem o aval do atual presidente, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro. "Precisamos estabelecer, um regime parlamentarista. Hoje o regime é quase imperial, o presidente pode tudo." declarou.
Se for aprovado em Assembleia com a maioria simples, este estatuto, permitirá que uma proposta do presidente por exemplo, possa ser recusada se três conselheiros rejeitarem.
Além disso, o tempo de mandato do presidente aumenta de dois para três anos.
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