sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Férias (forçadas) do futebol

Rapêize, o que se fazer quando o futebol nosso de cada dia não está em pauta?

Juntar os amigos e fingir que manobra muito na arte é uma saída, mas cansa, dói, rola muito lance feio de chorar e, incrivelmente, no mesmo time que o seu, tem uns três caras te chamando de “GANSO” durante o jogo inteiro. Isso é muita coisa pra mente do cidadão.

Pensei então em apreciar um bom filme. Qualquer um que tenha explosão, bazuca, voadora-giratória, sanguinho no canto da boca, drink em copo sujo, pegaria com uma gata-avulsa e muita frase irada de efeito. Quem sabe uma porradaria do Van Damme, talvez um de balaço bem bom do Clint, ou quem sabe então, um bem-bolado dessa parada toda com o Bruce Willis “imorrível”.

É, não consegui decidir o que assistir, não cheguei a nenhuma conclusão. Ao invés disso, uma coisa pipocou na minha idéia.

Tu se ligou que eu pensei em três malucos que sempre que aparecem, perturbam o ambiente? Manja do que eu tô falando? Toda vez que um maluco desses pinta no recinto, o clima muda... Começa a rolar uma movimentação, a parada fica tensa, olhar de faquinha rolando e não demora muito pra sair uma pernada certeira seguida de um grito. Três caras de alma boa, que fazem o bem da galera e que botam os porcos pra correr! (além de gambás, cervos e uma porrada de outros bichos dessa fauna muito louca aê).

Sentiu a semelhança? Não? Eu sim. Já era...

Não tem jeito... O bagulho foi pro futebol.

Desde de a saída do Kchaça Pereira, que num passado recente, na época que ele se amarrava em jogar pelo Peixe, era um tremendo terror dentro da área. Depois dele, senti a carência de um cara que perturbasse de fato o ambiente ali dentro. Robinho não vale. Robinho já é uma outra história... Outro tipo de jogador... Outra linhagem...

E o André? É, o moleque desandou a fazer gols, foi decisivo, surpreendeu, encantou, maaaaaaas... Sempre com aquela desconfiança de que se o time não estivesse completo, com todas as máquinas de futebol dentro de campo, não seria ele o cara que iria decidir a parada. Não tinha peso no nome e ainda não era tão top-fera feito seu ídolo Romário.

Keirrison deve fazer uns 300 gols no treino. Lá ele joga contra o Santos e nesse quesito o cara é especialista, verdadeiro matador.

Tinha também o Marcel, né? Esse era treta na área. Lembra os murros dele no Zé Love? Todo cheio de pose... Pagou de Sagat na fase bônus do Street Fighter, que tem que destruir as paradas. De longe foi o lance mais marcante dele no Peixe.

Nos falta um cara de referência na área. Aquele cara que se tu cruza uma bola altinha na pequena, é testa. Rolou rasterinha na entrada? Míssil no ângulo. Aquele cara que faz o técnico adversário ter que perder meia hora de uma coletiva só falando sobre ele, como vai marcar, sua qualidade, inteligência, experiência e mais uma pá de massagem no ego. Um maluco no qual o nome atravesse fronteiras ( intenso, né?) e assim que bater no ouvido dos caras, o tremelique na barriga é imediato... Faz a coisa feder à vera.

Pense que um novo sucesso de bilheteria está prestes a ser escrito esse ano na Vila mais famosa do país. O tapete verde está novinho em folha. Algumas caras do elenco a gente já manja e confia, então quem deve ser esse cara que irá fechar o time? Quem a platéia quer assistir?

Vamos procurar...

2 comentários:

Magario (Peixe Cru) disse...

uhahuahuahua! Cara, sempre racho o bico com seus posts.

O ganso também tá rachando.

Anônimo disse...

Meu, tu é nóia mesmo..valeu "rapeize"..kkkkkk