>)))º> Direto do Blog do Odir Cunha
O Dossiê que provocou a Unificação dos títulos brasileiros de futebol desde 1959 virou um belo e volumoso livro de 323 páginas, 21 por 25 centímetros, ricamente encadernado, que está à venda no Blog do Odir – http://blogdoodir.com.br/
A obra traz todos os fatos e argumentos que convenceram os departamentos técnico, histórico e jurídico da Confederação Brasileira de Futebol e com isso recuperou para a história oficial do futebol brasileiro nada menos do que 12 anos de competições nacionais – da Taça Brasil de 1959, conquistada pelo Bahia, à Taça de Prata de 1970, ganha pelo Fluminense.
O livro, produzido pelo empresário José Carlos Peres e o jornalista e escritor Odir Cunha, deverá ter vários eventos de lançamento, com destaque para as cidades dos seis clubes que tiveram seus títulos brasileiros reconhecidos: Santos, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Cidades do Interior de São Paulo e Norte do Paraná também serão incluídas no roteiro.
“O Dossiê era um documento que não podia ser divulgado antes de analisado pela CBF. Agora que foi aprovado e obteve o reconhecimento dos títulos brasileiros desde 1959, vem a etapa da difusão desse conhecimento. Por isso o livro foi produzido, com o apoio da gráfica StilGraf, e será oferecido a preço de custo aos interessados”, diz Odir Cunha.
“Planejamos lançá-lo nas cidades dos clubes campeões. Os torcedores desses clubes foram importantes para o trabalho de divulgação do Dossiê e serão importantes agora para impedir que alguns queiram apagar novamente a era de ouro do futebol brasileiro. Temos de deixar bem claro que a Unificação foi uma medida justíssima e que a decisão também já está nos anais da Conmebol e Fifa. Jamais poderá ser revertida”, enfatiza Peres.
A Unificação dos títulos brasileiros foi finalmente anunciada em dezembro de 2010, no Rio de Janeiro, em evento organizado pela CBF no Itanhangá Golfe Clube, com a presença de João Havelange, Pelé e dos presidentes de Bahia, Botafogo, Cruzeiro, Fluminense, Palmeiras e Santos.
O Dossiê traz também todos os jogos e estatísticas da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, competições que definiram os campeões brasileiros justamente no período em que o país conquistou três Copas do Mundo das quatro disputadas.
A opinião de quem conhece a história do futebol
O professor Guilherme Nascimento, de Mongaguá, estudioso da história do futebol e do Santos, que está preparando um completo Almanaque com todos os jogos do Alvinegro Praiano, foi a primeira pessoa a adquirir o Dossiê e lê-lo de cabo a rabo. O comentário que enviou a Odir Cunha foi o seguinte:
Odir, bom dia.
Li o dossiê numa "sentada" só.
Indispensável...
A argumentação é muito, muito sólida (foi uma surpresa acima da expectativa).
Não é um livro para santistas, longe disso... você conseguiu ser muito equidistante das questões clubísticas.
O torcedor de futebol ficará definitivamente convencido de que havia futebol no Brasil antes de 1971...
E aqueles teimosos que após a leitura não se renderem aos fatos e argumentos, resta lamentar tamanha desonestidade intelectual em não aceitar que o Bahia foi o primeiro campeão brasileiro.
Alguns podem achar que ser favorável à unificação é ser favorável a Ricardo Teixeira... são pobres de espírito e míopes politicamente... A unificação significa o fim do individualismo da cartolagem, onde um dirigente (ou casta comandante) escreve o presente como se o passado não existisse. Nada mais democrático que demonstrar que o Regime Militar foi tão pernicioso que conseguiu apagar da memória de alguns a origem das competições nacionais.
É preciso mostrar aos mais jovens (ou "velhos" mal intencionados) que no Brasil democrático de 1959, se transpirava otimismo no País, e o futebol caminhava na mesma trilha. Que no período de ouro do nosso futebol, o esporte era tratado como tal... que não foi mera coincidência a presença de militares no futebol a partir de 1970 (vide capitão Cláudio Coutinho, Parreira até chegar no Almirante Heleno Nunes e os fracassos na Copa da Argentina e o Campeonato de 1979).
A CBD passa a ignorar Taça Brasil e Robertão quando Heleno Nunes assume a presidência... 1975 , ano da "Copa do Brasil", sintomático, não?
Mas a questão não é política (apenas)... a questão é o mérito esportivo... e isso o dossiê dá uma goleada nos desmemoriados, mal intencionados, desonestos intelectuais e torcedores fanáticos e cegos, ou aos simplesmente teimosos... o que genericamente poderíamos chamar de "pobres de espírito".
Mesmo sendo repetitivo e nada original, parabéns pelo trabalho.
E obrigado pelo livro.
Forte abraço
Guilherme Nascimento
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