>)))º> Olá amigos do Bloglorioso!
A polêmica que envolveu o jogo entre Inter e Santos foi o gol legítimo não validado pelo excelentíssimo senhor árbitro. O senhor todo poderoso que tem em mãos um apito e o poder de decidir uma partida, e até mesmo um campeonato - leia-se Brasileirão de 1995.
Como torcedor lúcido que sou, não posso creditar o fracasso do Santos no torneio nacional e o fim do sonho da tríplice coroa aos erros esdrúxulos de arbitragem. Mas, em contra partida, acho que falhas como a que vimos no último sábado e, até na Copa do Mundo, não podem mais acontecer. Não cabe mais tanto conservadorismo no esporte bretão em pleno século XXI.
Há os que defendem a vulnerabilidade e o fator humano, que tornam o futebol polêmico e, ao mesmo tempo, apaixonante. Eu discordo. O futebol é apaixonante, sim, mas por jogos emocionantes, rivalidades, disputas épicas e a arte de jogar bola com os pés. E não por causa de um mané que errou na contagem dos pênaltis ou que recebeu propina para beneficiar um time ou outro, como já vimos antes.
Hoje o futebol é muito mais dinâmico e os jogadores correm, em média, de sete a quinze quilômetros por jogo. Não tem como um árbitro, apenas um árbitro, correr atrás de vinte e dois atletas de alta performance para retratar o lance com precisão. Muito menos um auxiliar acompanhar a velocidade da bola no chute até o gol, para decidir se a bola entrou ou não.
Esqueça bola com chip, chip com bola, seis árbitros, uma dúzia de árbitros, replay em telão e esse monte de soluções lusitanas levantadas por cronistas e dirigentes, até agora ignoradas pela FIFA.
A solução é simples... Pense comigo: para que serve o quarto árbitro? Para segurar a súmula, levantar a plaquinha de alteração e vigiar os técnicos que saem do seu quadrado, não é isso? Ok!
Pois bem, então, que se coloque um quinto árbitro. Uma espécie de porteiro de edifício que fica dentro de uma cabine com vários monitores na frente dele. Uma câmera em cada linha de fundo e outras espalhadas estrategicamente pelo campo.
Quando falo em câmeras, são câmeras oficiais da entidade responsável pelo campeonato, assim como a FIA tem na Fórmula 1 e que geram imagens exclusivas ao fiscal de prova encarregado em julgar as ocorrências mais duvidosas. Dando, assim, maior privacidade aos árbitros na hora de decidir um lance e evitando o pré julgamento de imprensa e torcida, com imagens exaustivamente repetidas nas emissoras de tevê e nos telões.
Se nosso porteiro, quer dizer, nosso quinto árbitro não cochilar na cabine nos jogos que começam às dez horas da madrugada, acho que a solução é simples e eficaz.
“Zé, acorda! Por favor, confirma aí e vê se essa bola entrou ou não”
“Opa! Deixa comigo, Seu Arnaldo... Olha, parece que entrou sim... Vou ver de novo. Ah, entrou sim... Entrou uns trinta centímetros, pode dar o gol”
Viu só como é fácil?
Você pode até não concordar comigo e achar que erros grotescos de arbitragem são essenciais para as discussões em mesa de bar e assunto pra elevador e viagens de táxi. Mas tenho certeza que erros assim contra o seu time te deixam fulo da vida, não é mesmo?
Não é difícil de imaginar a cena do senhor dando soco na porta, rasgando o álbum de figurinhas, pegando o telefone para cancelar o pay-per-view e fazendo discursos de que nunca mais pisará em um campo de futebol.
É... Eu sei como é...
Para evitar tudo isso, às vezes a solução está em nosso dia a dia e faz parte do nosso cotidiano. Basta a FIFA deixar interesses políticos e vaidades de lado, para que o futebol entre em uma era mais justa e sem erros que prejudicam a reputação do esporte.
Agora, se você acha muito difícil solucionar esse problema, tenta cancelar o pay-per-view, tenta.
Falo tudo Maurão..
ResponderExcluiresse negócio de que a tecnologia tira e emoção do futebol só pode ser brincadeira..
quer dizer que para o futebol ser apaixonante tem que ser injusto???
lamentável esse tipo de pensamento
Tudo bem?, dei uma olhadela o teu espaço online e apreciei tanto, estás a escrever muito bem!
ResponderExcluirContinua com o bom esforço!
Cumps